sexta-feira, 30 de março de 2012

Mulheres apaixonadas

Elas correm riscos que os homens não correm

IVAN MARTINS

O final do filme se aproxima. A mocinha, meio cega de emoção e lágrimas, acelera o carro para salvar o homem que ama. Enquanto ela voa em zig-zag pelas ruas, fura faróis e ameaça pedestres, me ocorre no escuro do cinema uma frase pronta: ela guia como uma mulher apaixonada. Além de ser uma descrição justa da cena, talvez haja nessa ideia uma verdade mais geral - mulheres apaixonadas, não só nos filmes, fazem coisas perigosamente impensadas.

Conheci uma mulher que rompeu um casamento na França e foi viver em Nova York com um cara que ela só conhecia pela internet. Conheci uma moça grávida que se apaixonou por um moço mais jovem e trocou de marido no meio da gravidez. Conheci uma mulher recém-casada que inventava viagens de trabalho para passar uns dias com uma paixão inacabada. São muitas histórias e elas todas se parecem num ponto: mulheres apaixonadas correm riscos e fazem coisas que os homens, boa parte das vezes, não têm coragem ou disposição de fazer.

Claro, há homens românticos que saltam para a vida sem para-quedas, mas a mim parece que as mulheres são a maioria nesse pelotão, e vão mais fundo. Enquanto o homem, cautelosamente, tenta manter o pé em duas vidas e pondera sentimentos e reações alheios, as mulheres se atiram. Para fora de casa, para a rodoviária, para o desconhecido. Avançam em direção à miragem que paira na outra ponta da corda, muitos metros acima do abismo. Querem a felicidade.

As heroínas de filmes e romances sempre dão lições de coragem aos homens. Alguém se lembra de “Pecados íntimos”, com Kate Winslet? Na última cena do filme ela espera pelo amante com quem vai fugir e deixar tudo para trás. Ele não aparece. É mais ou menos o desfecho enfrentado no século XIX por Emma Bovary, a adúltera do romance de Gustave Flaubert. Outro dia revi o filme “1984”, baseado em um dos meus romances favoritos, escrito por George Orwell. La está Julia, a jovem que se rebela contra o totalitarismo por meio do sexo e do amor, e arrasta seu amante com ela. Todas essas personagens são almas mais livres que seus parceiros – e se inspiram em comportamentos femininos reais.

De onde vem esse romantismo terminal das mulheres? Eu não sei, mas ele está lá, desde que elas são meninas. Talvez seja apenas um traço cultural – quando todas as formas de realização públicas eram proibidas, o amor, a busca da felicidade íntima, era o que restava. Mas o mundo (ao menos a nossa parte do mundo), não é mais assim. As mulheres podem se dedicar ao trabalho, ao poder, ao dinheiro. Não precisam mais casar ou ser mães. Podem viver sozinhas se assim quiserem, voltadas 100% ao aprimoramento do espírito ou dos glúteos. Mesmo assim, o romantismo não desaparece. A necessidade de amar e ser amada (intensamente) continua. Aos 20, aos 30, aos 40, aos 50, aos 60 anos...

Um evolucionista poderia dizer que nos genes femininos está escrita a urgência de encontrar o parceiro perfeito para a procriação, por isso as mulheres conferem prioridade absoluta ao amor e seu termômetro mais evidente, à paixão. Mas isso não explica as mulheres que trocam procriadores competentes e responsáveis por outros homens (frequentemente sem essas qualidades), que pareçam mais interessados nelas. A sobrevivência da espécie não requer isso, mas a sanidade das mulheres talvez exija.

Minha impressão é que todos precisamos de ilusões.

As ilusões dos homens parecem estar ligadas ao sexo. Se formos capazes de seduzir, de conquistar, de transar, então estaremos satisfeitos. Claro, há um universo de sentimentos que não estarão atendidos, mas o impulso masculino parece ser na direção de resolver a vida pelo desejo, realizar-se pela satisfação constante no sexo. Não acontece, mas a quimera nos move adiante. Com as mulheres a ilusão é afetiva. O grande amor, o grande romance, a paixão redentora. A vida parece se resumir a isso. Assim como a sedução permanente dos homens, a fantasia romanesca das mulheres raramente se materializa – mas isso não a torna menos universal ou importante.

Qualquer que seja a origem do arrebatamento feminino, os homens não sabem lidar com ele. As emoções exacerbadas das mulheres nos assustam e, secretamente, nos envergonham. Temos inveja dessa intensidade de sentimentos. As piadas constantes que fazemos sobre “a loucura” das mulheres revelam algo do nosso constrangimento. Nós, que vira e mexe nem sabemos o que estamos sentindo, somos forçados a lidar com gente apaixonada que nos olha nos olhos e exige respostas.

Claro, há mulheres realmente perdidas, malucas, criaturas incapazes de diferenciar os seus desejos da realidade. Todo homem adulto já topou com uma dessas. Ama e não percebe que não é amada. Quer e não percebe que não é querida. Às vezes, não aceita que acabou aquilo que mal havia começado, e faz cena – em vez de fazer as unhas e partir para outra.

Mas o comportamento das mulheres transtornadas não justifica a cautela masculina. O sujeito que se atira ao sexo e não encontra sentimentos encena um clichê triste. Ele tem algo a aprender com a capacidade das mulheres de se entregar e correr riscos. Não precisa pegar um carro de madrugada e sair voando para provar que ama – mas não deveria deixar sua heroína esperando sozinha, na chuva, por um amante que não tem certeza do que sente e não consegue decidir o que quer. 



quinta-feira, 29 de março de 2012

Cuidado com a concorrência!

Realmente, a rotina pode afundar um relacionamento. Vamos supor que você só veja sua namorada aos finais de semana. Sabe quando chega sexta-feira e você não sente nenhuma ansiedade? Quando você torce para o tempo passar rápido mas não para vê-la e sim descansar? Pois é, esses são alguns sintomas de que sua relação está monótona, chata e desinteressante.
E antes de jogar a culpa no seu parceiro, que tal agir um pouco mais? Se você está cansada de ir aos mesmos lugares,  fazer sempre as mesmas coisas, que tal sugerir algo diferente? Surpreender, dizer coisas bonitas, novas, enfim, quando você apenas senta e reclama com inveja de outros casais, a culpa não está apenas de um lado.
A Michelle deu diversas dicas interessantes para fugir da rotina. Mas sinceramente, quando as coisas estão bem, nem mesmo a rotina incomoda. Você pode muito bem passar um fim de semana inteiro em casa com a pessoa que ama e estar 100% satisfeito. Mas é aí que entra a questão de ter atitude, de mostrar que quer uma relação diferente.
Que tal cozinhar para sua namorada? Você pode dizer que não sabe, mas a internet oferece milhões de sites com receitas fáceis. Pergunte a ela sobre seus pratos prediletos e faça uma surpresa. Entendo que muitas vezes deixamos de fazer mais coisas por falta de dinheiro. Tudo é muito caro hoje em dia. Mas para surpreender você não precisa gastar muito, basta ter boa vontade.


Sem comodismo
Quando um ou os dois do casal se acomodam é que o perigo aparece. Porque sempre haverá alguém de fora que oferece coisa melhor. E se você tem deixado seu namorado sempre na mesma, cuidado, não vai adiantar reclamar se ele te deixar. Ele pode te amar muito, mas você precisa provar que também o ama não apenas com palavras.
É quando o relacionamento esfria dessa maneira que espaços se abrem para desentendimentos e até traições. Não que isso esteja correto, claro, mas o velho ditado “quem não dá assistência abre espaço para a concorrência” é muito real. Se mesmo quando você faz mai do que poderias as vezes se dá mal, imagine se apenas sentar e esperar. Mais um ditado pra você: “Camarão que dorme a onda leva”...

terça-feira, 27 de março de 2012

Rotina no relacionamento? Você é o culpado!



No início tudo é maravilhoso, tudo são flores. Depois de algum tempo juntos, tudo começa a ficar chato. Nada mais é novidade para os dois, o friozinho na barriga desaparece e pronto: vocês caíram na rotina!

É preciso saber que a paixão vai diminuindo se você não trabalhar em cima dela. Só que para que um relacionamento dê certo de verdade, ambos precisam estar atentos a isso, e ambos precisam saber que é difícil se relacionar. É como dizem por aí, o relacionamento é como um vaso de flor que precisa ser aguado diariamente ou a planta morre. É simples assim.

Vivemos muito preocupados com o nosso desempenho na vida profissional, no corre corre diário, nas oscilações da Bolsa, no dólar e no movimento da nossa conta bancária. No entanto, os sentimentos passam muitas vezes despercebidos. 




Muitos casais vivem à mercê do tempo e da pressa. Chegam exaustos em casa e mal se falam. As refeições são feitas às pressas e em silêncio. Mau sinal...

Devemos ficar atentos à temperatura do nosso relacionamento. O segredinho é observar mais o outro, os nossos sentimentos e o bem estar da pessoa amada.

Dizem que o beijo é o termômetro do amor e eu concordo. O beijo revela carinho e proximidade. O beijo pode não ser a pronta solução para os problemas amorosos de um casal. No entanto, reflete como está a intimidade e a proximidade dos dois. 


Então, se o seu relacionamento está monótono, dê uma turbinada nele!



1 – Fuja nos fins de semana, de vez em quando. 
Organize um fim de semana romântico e rompa a rotina! Isso permite que vocês se comuniquem mais e dediquem-se um ao outro. 

2 – Não planeje tudo sempre. 
Traçar a rotina de todos os fins de semana, de todos os passeios, de tudo que vai fazer faz com que você sinta que todos os dias juntos iguais. De vez em quando, deixe espaço para a espontaneidade e dê liberdade para as coisas acontecerem.


3 – Faça novas atividades em conjunto. 
Experimente fazer algo diferente em conjunto como um novo esporte (corrida, caminhada, natação, yoga, etc.), dança de salão, jogar videogame, curso de gastronomia. Compartilhe algo em comum! Pode ser muito bacana para o relacionamento.


4 – Sejam mais criativos na cama. 
Varie, mude, coloque idéias geniais na sua cama. Compre lingerie sexy, tente um strip-tease, tenha relações sexuais em locais diferentes, peça a ele para aprender aquela massagem sensual. Altere o contexto, em vez da posição! Varie o tempo! Porque não ter uma inovação em plena terça-feira à noite? 


5 – Faça e valorize as coisas simples. 
Os pequenos gestos fazem toda a diferença em um relacionamento. Um simples jantar a luz de velas, um presentinho espontâneo (lembrancinha fora de datas comemorativas), uma boa massagem com óleo, uma mensagem romântica no celular, uma saída inesperada, uma sessão de filmes debaixo da coberta juntinhos. Invente, inove e faça coisas simples. 

6 – Dê liberdade para a outra pessoa também escolher e dizer não. 
Não decida tudo! Deixe a outra pessoa do relacionamento também escolher e dizer não. Só não pode dizer não sempre! Na tentativa de sair da rotina, muitas vezes, começamos a programar e inventar uma série de atividades sem nem saber o que a outra pessoa pensa. Isso pode sufocar! Surpreender para sair da rotina é bem diferente de impor!

7- Qualidade
O relacionamento sexual do casal pode sinalizar algo importante sobre a vida a dois. Problemas financeiros, desamor, baixa auto-estima, comodismo e traição podem diminuir a freqüência das relações entre o casal. No entanto, observe a qualidade desses momentos. Sente que a pessoa amada está presente naquele momento? Como está o desejo? 


8 - Comuniquem-se.
O diálogo é outra forma de esquentar sempre a relação. Alguns casais conseguem manter a chama viva do interesse um pelo outro. Sentam-se juntos para discutir a relação, conversar sobre os problemas atuais ou simplesmente usufruir da companhia um do outro. É importante que tudo seja dito: elogios, encorajamento, desejos, declarações de amor... 

9- Divirtam-se!
Na cama, ou fora dela, é muito importante o casal ter a capacidade ou o hábito de se divertir junto. As mulheres gostam de homens que as façam rir. O que ajuda o casal a se dar bem, além das afinidades e das habilidades de enfrentar situações adversas, é o bom humor, o companheirismo e o diálogo saudável.

Mas será que o amor basta para manter quente a temperatura do relacionamento? 


Não basta, mas é a força que sustenta o relacionamento quando ele amorna ou esfria. Somos humanos! Não somos os mesmos todos os dias. Nem sempre você acorda louca de paixão pelo seu amado. Seus defeitos a deixam com raiva, irritada ou decepcionada. No entanto, se o amor persiste, você pode enxergá-lo de outra forma. “Hoje, ele atendeu o telefone e estava distante, mas ele não é sempre assim!”. Avalie e observe a situação como se estivesse de fora.


O amor não é estático. É um sentimento dinâmico, versátil, mas muito sensível. Ele está sujeito a mudanças na temperatura por diversos fatores: descaso, egoísmo, intolerância, dificuldades financeiras, sexuais. 





Comece hoje a avaliação do seu relacionamento! Pare de adiar aquela conversa séria. Marque de novo aquelas férias a dois. Tire um dia de folga e a leve ao cinema. E as flores? Nunca mais deu flores à sua amada? Pegue papel e lápis e escreva um bilhetinho amoroso. Crie coragem...Vamos! Mexa-se!





quinta-feira, 22 de março de 2012

Amores e idades




Crescemos ouvindo diversas frases batidas, clichês. Uma delas é famosa, “o amor não tem idade”. De fato, quando falamos de AMOR, a quantidade de anos de uma pessoa jamais vai impedir que um relacionamento dê certo.
Mas há problemas sim e vários. Se em toda relação é necessário ter paciência, em casos onde existe grande diferença de idade, no mínimo triplique essa dose. Sim, porque nossa faixa etária, de forma geral, indica nossos objetivos comuns. E é nisso que esse tipo de relacionamento naufraga, na maioria das vezes.
Uma menina de 18 anos tem objetivos absolutamente diferentes de um cara de 25. Enquanto o cara começa a pensar em futuro, em construir seu patrimônio e “sossegar”, a garota estará preocupada com a balada do final de semana. Por outro lado, esse mesmo homem pode ter problemas com uma mulher mais velha, por exemplo, de 34 anos.
Biologicamente, essa mulher está em um dos últimos anos “ideais” para ter um filho, muito provavelmente está com vontade de um relacionamento muito mais sério que um namoro e a maioria dos caras de 25 de hoje em dia não está preparada para tudo isso. Enfim, aí estão duas situações que, se não forem bem administradas, conversadas e esclarecidas, podem levar qualquer namoro ao fim.
Você pode simplesmente não ter liberdade para sair com seu namorado em pleno fim de semana porque ele é lotado de horários e regras ou ter de sair e conversar sobre coisas que você acha “velhas e caretas”.


O ideal é...?
Sempre é muito difícil falar do “ideal” quando o tema é amor. Mas é claro, é ótimo quando amamos e somos correspondidos por alguém com idade igual ou próxima a nossa. As ambições são parecidas, os interesses, a experiência, o apetite sexual, enfim, tudo pode se encaminhar para uma relação tranquila.
Evidentemente você não vai sair por aí evitando os caras muito mais novos ou muito mais velhos. Se acontecer uma experiência como essa, deixe rolar, é interessante sob muitos aspectos, mas vai uma dica: converse muito, compreenda, e principalmente, tente entender o que é peculiar para aquela faixa de idade.
De minha parte, não deu certo (risos). Namorei uma mulher oito anos mais velha que eu e outra, oito mais nova. Surpreendentemente, quando estive com a mais velha, o problema da idade foi muito mais forte, presente na relação.  O outro relacionamento acabou por outras questões, mas claro, na “balança”, a diferença etária pesou também.  

Ps: As imagens do post foram gentilmente escolhidas por minha amiga e também jornalista, Bruna Nunes, leitora assídua do nosso blog e moradora de Diadema...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Aprenda com as Diferenças

"O amor não tem idade. Estamos sempre maduros para amar. E não acredito que o amor possa chegar cedo ou tarde. O amor é pontual. Chega sempre na hora certa, seja a hora que for." (Manoel Carlos)



Quando nascemos, encontramos um mundo em que os padrões de comportamento masculino e feminino já estão claramente definidos. A diferença de idade entre o homem e a mulher numa relação de namoro é ainda é um tema polêmico.

Casais famosos formados por homens mais jovens e mulheres mais velhas são vistos como se isso fosse algo estranho e até imoral, e se o simples namoro de uma celebridade mais velha com um homem mais jovem é suficiente para colocá-los nas capas das revistas imagine o que podem passar os casais ‘simples mortais’ que enfrentam essa realidade.



O namoro de um homem mais velho com uma mulher mais jovem é visto por todos nós, e eu me incluo nessa, como interesse. Logo pensamos que ele deve ser muito rico para ela ter se interessado por ele... O mesmo vale para uma mulher que tenha um relacionamento amoroso com um homem bem mais novo. Sempre achamos que essas relações envolvem muito dinheiro e nada de amor.

O preconceito existe por todos os lados. 

Mas, quando paro para pensar no assunto, me questiono se não é possível mesmo as pessoas simplesmente se apaixonarem independente da idade que tenham. E pensando bem, acho que podem sim! Eu sou a favor da aceleração cardíaca, do friozinho no estômago, da paz que pode haver num abraço, do acolhimento que pode ser encontrado num carinho... 

Almas, corações e sentimentos não seguem o mesmo ritmo que o corpo, a pele e os dias de vivência.

Já ouvi muitas pessoas justificarem o preconceito baseando-se na questão sexual, no quanto o desempenho físico de um pode diminuir antes do outro. Sério mesmo? Será que o amor não é criativo o suficiente para romper certas barreiras físicas? Creio que sim! Corpos murcham inevitavelmente, mas almas não!



Claro que temos que ser sensatos e analisar cada caso particularmente. Uma menina de 12 anos que se apaixone por um homem de 20 é inaceitável. Ela não tem maturidade suficiente para assumir um relacionamento e ele pode ser processado por pedofilia. Já uma pessoa de 40 que se interesse por uma de 48 passa a ser normal e vejam, ainda existe a mesma diferença de 8 anos entre eles. 

Também não podemos deixar de constatar que existem sim pessoas que só se relacionam com outras visando algum benefício material. Mas vamos deixar esse caso pra lá porque só posso ter pena de gente assim.

Termino o post acreditando no amor independentemente da diferença de idade. Não prometo que nunca mais vou olhar um casal assim sem malícia, mas vou me esforçar bastante para olhá-los com outros olhos...








domingo, 11 de março de 2012

Quem Não Deve Não Teme!

Quando uma pessoa (seja chefe, marido ou pai) viola correspondência, revira gavetas ou fuça nas ligações de outra pessoa está violando sua privacidade. Mas percebam que todas essas atitudes são feitas escondidas. 


Se tem uma coisa que me irrita é o Henrique não me deixar olhar o celular dele. Qual é o problema? Invasão de privacidade? Para mim isso não existe em um relacionamento! Se ele não tem nada para esconder, não tem problema eu olhar. E se eu quero olhar, não é por desconfiança, é por pura curiosidade, acreditem.


Se eu quisesse mesmo bisbilhotar a vida dele ou investigar cada passo que ele dá, eu faria isso escondido, concorda? 





Eu não acho que estou errada por querer saber TUDO o que acontece na vida dele. Nós queremos casar, vamos unir nossas vidas e nada mais normal do que não haver segredos entre nós.

Nunca escondi nada dele. Senha, celular, e-mail, facebook, bolsa... ele sempre teve acesso à tudo sem o menor problema.


Eu acho sim que ele e eu devemos ter um momento só com os nossos amigos, ou alguma atividade que gostamos muito. Por exemplo o futebol que todo homem gosta uma vez por semana. Não vejo problemas nisso. Ele tem um tempo pra ele, para os amigos, para falar besteira e se divertir. 


Quem argumenta que todo mundo tem que ter liberdade, bla bla bla, não devia namorar. O namoro, casamento ou compromisso é uma escolha que a gente faz e a partir daí abrimos mão da nossa liberdade. E eu acho que fazemos isso por prazer, por amor. Se você vê isso como uma prisão, tem coisa errada aí. Ou você não está pronto para assumir um compromisso, ou o amor que você acha que sente não é tão grande assim.


Namorar, casar ou se relacionar é abrir mão de algumas coisas, inclusive da total liberdade.


Pra mim, quem esconde qualquer coisa que seja, é porque está devendo alguma coisa! E quem quer liberdade, que fique sozinho!


O relacionamento é uma parceria onde não cabe segredos, mentiras e individualidade!








quinta-feira, 8 de março de 2012

Namorar é perder a liberdade?


Geralmente, quando você abre uma conta virtual em qualquer rede social, e-mail, no contrato com sua operadora de celular, enfim, há sempre a determinação “de uso pessoal e intransferível”. Muitos casais simplesmente ignoram esse fator e têm problemas sérios. Ou pelo menos alguma parte desse casal.
Namorar não é sinônimo de tirar a privacidade de ninguém. A pessoa pode continuar com seu Facebook, Twitter, MSN, SMS de celular, sem problemas. Onde está sua confiança? O que te faz estar com seu namorado? Ele merece ser monitorado dessa maneira? Se sim, o que te prende a ele? Se não, o que você tem conseguido com isso além de fazê-lo passar raiva?
Existem dois ditados bem sábios a esse respeito. “O que os olhos não veem o coração não sente” e “Quem procura acha”. É bem possível dizer “eu te amo” para uma amiga ou mesmo fazer brincadeiras de duplo sentido pela internet sem nenhum tipo de segunda intenção, apenas por amizade mesmo. Mas quando sua namorada lê isso, interpreta como quiser e aí está o problema.
Costumo dizer que uma das melhores coisas da vida é a liberdade. Quem já se relacionou comigo sabe que é livre para fazer o que quiser. Só que eu não sei lidar com quem não sabe ser livre sem respeitar. Se descubro algo de errado, ou vou conversar sem muita simpatia ou vou terminar o relacionamento.
Mas em relacionamento que mais se parece com uma jaula, me desculpem, nesses não entro mais. Não abro mão de falar minhas bobagens, dar atenção a todos meus amigos e quem diz que me ama tem de aceitar isso sem querer ditar o que faço ou não.

Quero parabenizar todas as mulheres pelo seu dia. Conquistas, garra, brilho, charme, beleza, são várias a palavras que remetem a vocês.
Excepcionalmente nesta semana, o post da Michelle será publicado no sábado, já que nossa amiga teve uma semana extremamente corrida. Parabéns para você também Mi!